Compreendemos equivocadamente que evoluir enquanto SER é alcançar a "perfeição"...
- jessicadesousaribe
- 17 de jun.
- 1 min de leitura

Compreendemos equivocadamente que evoluir enquanto SER é alcançar a "perfeição"...
...que se torna um eterno e sofrido desempenho de papéis.
Passamos a nos auto exigir a melhor performance nas relações afetivas, sociais, profissionais e ate espirituais.
E para pertencer a esse mundo exigente dos "perfeitos", a vida acontece basicamente fora de nós.
Perfeição para quem?
Para quê? É preciso morrer para as ilusões que o ego acredita e impõe, para que possa nascer a nossa totalidade, o nosso SER humanamente humano.
Nascer para quem realmente somos requer aceitar a morte das ilusões de uma vida sem sombras, sem vulnerabilidades, sem dores. É aceitar a tensão entre aquilo que gostaríamos de ser e as nossas sombras
Não há nascimento sem dor.
Deixar morrer as ilusões da persona permite que nasça em nós um amor genuíno por quem realmente somos, incluindo os aspectos mais desagradáveis, os que temos vergonha, os que temos medo, os que temos apego, os que ainda precisam amadurecer.
Não há parto para uma vida autêntica sem acolher nossas dualidades e incoerências. Que não passemos nossa vida sendo meras cópias do que viemos a realmente SER.
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