Avaliar, julgar, interpretar são movimentos inerentes à mente humana.
Não há como evitá-los e nem devemos. Para nutrir a nossa comunicação de entendimento e conexão, podemos aprender a escutá-los.
Entendo os julgamentos como mensagens enviadas por nossas necessidades.
E como elas vêm em uma linguagem, muitas vezes, inadequada, há de ser lapidada, para que sua essência seja colocada a serviço da vida.
Como?
No silêncio que tudo escuta, que tudo acolhe, que tudo conecta.
Calar é um ato de bondade e de cuidado com nossas relações. É a pausa necessária para decantar os pensamentos e sentimentos que emergem de nosso mundo interno.
Entre o pensamento que julga e a língua que o expressa, há o espaço da respiração, da pausa que nos leva ao silêncio.
É neste lugar de encontro com as nossas necessidades que podemos abraçar os julgamentos, oferecer-lhes tempo para escutá-los, entender e acolher seus pedidos.
Respira e (se) escuta para que as palavras que nascem no mundo interno possam chegar no outro como sementes de conexão e de encontro.
Olá!
Hoje parei para apreciar, conhecer esse espaço com calma que ele nos convida. Minha alma, hoje, avida por um pouco de afeto, encontrou aqui muito mais do que isso.
Quanto cuidado, quanta sensibilidade, quanto acolhimento!
Que trabalho precioso!
Obrigada Flávia e toda sua equipe!
E parabéns por este espaço!