O terapeuta não liberta ninguém.
É em seu próprio processo de libertação, que ele acredita na potência do voo.
É em seus estudos e encontro com pares, que se autoriza testemunha de outros tantos voos.
Voamos em direção a nós mesmos. No lugar do Terapeuta, ou no lugar do paciente.
Quando somos ouvidos, fortalecemos as próprias asas, à cada riso e lágrima.
Quando somos nós a escutar, inspiramos o voo, porque sabemos que ele é possível.
"É o Encontro que liberta.”
Com o Terapeuta que legitima a dor e o sofrer; com a biografia que se atualiza e se reconta; com a (im)potência que se transmuta em força.
Com esperança que se apresenta e diz:
“Voa(dor), voa! Você é livre pra sentir a dor, E também pra se libertar dela.”
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