Desmistifique o “fracasso”. Nem tudo dá certo.
Não controlamos todas as variáveis. Liberte-se da necessidade de controlar alguma coisa. Siga o fluxo. É na etapa do “fracasso” que nos abrimos para novas possibilidades.
Se está doendo, permita-se sentir. Chore. Só você conhece o rio que corre dentro e sabe quando está transbordando. Chame a dor pelo nome. Ajuda a construir diálogo interno. É tristeza? Raiva? Medo? Deixe chegar e ouça o pedido de cuidado que está presente.
Precisa de apoio? De companhia? De afeto? Peça! Não se prive de receber. Não conseguimos e não precisamos fazer tudo sozinhos. O caminho da vida é individual, mas não precisa ser solitário.
Saia da inconsciência do “tenho que”. Assuma suas escolhas. Elas são suas e só você sabe se fazem sentido. Responsabilize-se pelo que decide. Chama-se autonomia. Evita alguns conflitos e promove paz.
Sorria tantas vezes puder e quiser. E dê gargalhadas também. É gostoso sentir o riso se espalhando pelo corpo todo. “Crises” de riso são terapêuticas. Aliviam tensões que nem imaginamos acumuladas dentro de nós.
Leia o que brilha os olhos, ouça as músicas que te tocam, dance o ritmo que seu corpo pede, veja filmes que gosta e te ajudam a sonhar. Desenhe, pinte, crie! A arte é uma boa companhia e nos leva a lugares mágicos dentro de nós.
Aproveite os momentos de silêncio. Não tenha medo de estar em sua própria companhia. Se ele vier, acolha. Caímos nos automatismos da vida e quando nos encontramos conosco, parece estranho mesmo. Ao longo do dia, reserve tempo pra sua vida interior. Visite suas moradas internas e veja como você está. Seja seu apoio e confidente mais íntimo.
Só você conhece seu caminho e os sapatos que usa pra caminhar. Permita-se equalizar a rota quando precisar. E não economize na escolha das companhias. São elas que contribuem para que você recolha as pedras e plante flores enquanto caminha.
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